sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

mais um  final de semana. mais bebida. mais escuta de coisas do tipo: fulana é gostosa. fulana é bonita. aquele tom... aquele tom de desejo que me ofende. que não disfarça. por que não vai embora então? está esperando eu ser o macho da história de novo? eu to cansada deste papel. da que decide. o papel que sobra. o papel da responsabilidade. "se ela quiser ir... ela vem." fácil deste jeito, não? tive que voltar por culpa dela. tenho que ficar por culpa dela. porra. eu assumo. você não assume? você mente? tem medo? eu tenho medo. tenho muito medo. mas eu faço o que tenho que fazer. estando feliz ou não. alegre ou não. cresça.
vá ser feliz com a nova... com a bonita... com a gostosa... com a louca... eu não te quero mais. você não me serve mais. é muito fraco.. é um fraco. que escolhe o pouco, o fácil. eu não quero mais você e não preciso mais de você.

vergonha

mais uma vez... vergonha.
por ouvir absurdos...
por saber que não são absurdos, mas os são em sua essência...então sai fora... nada obriga a ficar... o que eu não suporto é a mentira. é não reagir. me permitir absurdos.
vejo pessoas que fingem. será que fingem? será que simplesmente não tem uma vida normal? com trabalho, carinho, saudades, férias, companhia... será que todos são falsos? será tudo falsidade?
tudo tem me parecido fake... tudo tem me parecido falsidade... ou eu to muito doida ou eu devo seguir minha intuição... se eu estiver sendo enganada... é muita, mas muita traição... no sentido mais puro da enganação maldosa... na qual já, infelizmente, não deixo de acreditar. eu já fui ingênua. eu já fui crente, confiante. eu acreditava nas pessoas para poder acreditar em mim. eu acreditava no que me diziam. isso me dava esperança e me fazia tentar ser melhor. acabou.
hoje eu estou na pior fase de minha vida. eu não sou otimista. o que era uma das minhas melhores qualidades morreu hoje, agora. não vejo saída. eu não tenho nada sem isto. sei que até sou injusta. mas não vejo nada. não tenho quem me ame. não tenho quem me queira. não tenho quem se orgulhe de mim. quer uma mulher nova, bonita e louca... eu não sou ninguém...

domingo, 14 de agosto de 2011

corte seco

Acabei de assistir "corte seco" na Caixa Cultural. Fazia tempo que eu não assistia uma peça tão boa... creio que desde "In on It"... São cortes secos feitos pela diretora em cenas que se desenrolam num caleidoscópio de sentimentos... Realmente são "cortes secos"... na alma da gente... até através do riso nos faz, de repente, nos surpreendermos com "aquilo" , justo com aquilo que nos dói.
"... me sinto inadequado... preciso de um pai.... será que você não entende?... não posso te ajudar... você sempre vai estar sozinho..." - isso... dói...
"... pede... você vai pedir... de quatro... estou constrangida... tanta perversão... tanta violência nestas relações..."

Saí, de certa forma, exausta...

sábado, 23 de julho de 2011

as palavras? são vãs... sempre acreditei nelas... mas não servem pra nada, a não ser para choromingos e coisas vãs... a vida mesmo... a vida não tá nem aí... pra nada... nem pro bem , nem pro mal... ela simplesmente acontece. indiferente. nada tem serventia. e vamos seguindo. contra? agindo? será que faz diferença? não creio. hoje não.
ultimamente tenho chorado muito.
é que morro cada dia mais. é o meu luto.
meu anjo?... sim, ele está comigo... mas não me poupa de mim mesma...
ele me é fiel... tenho que aprender com ele.
a fidelidade não é uma coisa que tenha comigo mesma.
não sou boa amiga.
pois não tenho boas palavras... não acalento meu coração.
sou certeira... e nem sempre é o que preciso.
precisava acreditar mais. já não tenho idade para isso.
não é boa herança. envelheço, porque minto.
mas a mentira é necessária para que o sonho sobreviva.